O Projeto Sem Tranca pretende resgatar a autoestima das egressas, apoiá-las nas questões sociais, psicológicas e jurídicas, bem como prepará-las e encaminhá-las ao mercado de trabalho.
O Projeto visa acompanhar as mulheres ainda em situação de cárcere, dando todo suporte que se fizer necessário, trabalhando principalmente para não ocorrer o regresso das mesmas, focando na redução do encarceramento feminino no Brasil.
Negras, jovens e mães: este é o perfil das mulheres no sistema penitenciário brasileiro. O país tem a quarta maior população de detentas no mundo. São mais de 42 mil em situação de encarceramento.
Conforme o último relatório do Infopen (Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias), a taxa de aprisionamento feminino aumentou, 455% no período entre 2000 e 2016. São cerca de 40,6 mulheres presas por 100 mil habitantes – a maioria detida por tráfico de drogas.
Quem vive a realidade da prisão enfrenta um ciclo de condenações. Primeiro, a da lei. Segundo a da sociedade.
A reinserção social é um dos grandes desafios de quem passa por essa situação, é o que chamamos de “regressas”.
Quando elas saem do sistema prisional, saem numa condição de muita fragilidade, estando com os laços familiares fragilizados, devido principalmente à distância que manteve da família.
Estas mulheres têm questões sérias de saúde, tanto emocional como física, assim o Instituto Elas (Associação Elas) de Bauru atua no desenvolvimento, no empoderamento e na reinserção destas mulheres egressas na sociedade, para que ela possa reescrever sua história e trilhar um novo caminho.
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